Sonhos, sonhos, sonhos... Imagens noturnas que, à
moda de teatro, encenam conflitos ― melhor seria dizer contradições ― que a
epiderme da consciência mal suporta. Se os conflitos se deixam elaborar pelos
sonhos é incógnita. Conseguir externá-los em imagens que sobrevivem ao
esquecimento do sono é, no entanto, saber que as contradições não são meros
fantasmas: elas agitam o corpo enquanto fazem de cenário a alma.
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