Nas imagens que comparecem à noite, na intrincada
arquitetura dos sonhos, figuram por vezes pessoas de minhas relações, próximas,
em situações perturbadoras. Desavisada, incomodo-me mais pela pessoa naquela
situação que pela situação que se valeu daquela pessoa para uma representação —
ou condensação. Não é fácil, e essas imagens/enredos entram sorrateiramente na
arquitetura do dia, ainda que por defesa ou precaução. Não havia me ocorrido
ainda, porém, igualmente por desaviso, que eu também eventualmente posso
figurar nos enredos noturnos de pessoas próximas a mim. Não sem algum
desconforto, decanta-se-me uma questão: em que representações?
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