Naturalmente o que a Rita Lee representa (para mim):
uma musiquinha fácil, de supermercado, grudenta; a postura pseudorrebelde; a
voz chata dela; o adocicado viscoso de letra e melodia; a autocomplacência
burguesa de um gosto musical duvidoso; os sorrisos de comercial de margarina...
É preciso, acima de tudo, poder detestar, ter o direito de detestar — algo,
alguém, alguma coisa —, porque não há como ficar indiferente às coisas detestáveis.
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