Seria aquilo que, tradicionalmente, se opõe à
matéria? Então seria mais por tradição linguística — ou conceitual — que se
continua a falar em vida espiritual. Mas deixando essa oposição de lado, é
difícil não admitir que há uma dimensão espiritual da existência, com
necessidades próprias e pouco conhecidas, talvez porque sejam menos
intercambiáveis que as demais, mais visíveis e evidentes por si. Reconhecer em
si demandas espirituais é, de alguma forma, perceber-se à parte, ainda que se
saiba pertencendo a uma maioria. Há as que são canalizadas e satisfeitas nas
religiões. E há aquelas que não encontram refúgio ou sentido na religião. Mas continuam
sendo espiritualidade.
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