sábado, 13 de julho de 2013
terça-feira, 9 de julho de 2013
o que os sonhos desnudam
Os sonhos têm
suas próprias razões. Difícil é lidar com a força agressiva de suas imagens.
a alma que as roupas não escondem
Ao me vestir, escolher as roupas que vou usar, tenho
a impressão de que sou urbana. No entanto, há algo que as roupas não escondem.
Um espelho de shopping deu o flagrante: num
vislumbre rápido, percebi todo um conjunto perfeitamente caipira. Esperto era Rubem
Braga, que tinha uma amostra de suas raízes na cobertura de Ipanema em que
vivia.
segunda-feira, 8 de julho de 2013
Labirinto, labirintite, orientação.
Uma crise aguda (e inesperada) de labirintite
levou-me ao hospital na sexta-feira. Na verdade, a crise teria me deixado em
casa, passando mal a perder de vista, perdendo as forças e os sentidos. Quem me
levou foram minhas vizinhas, a quem eu tive a presença de espírito de chamar em
meu auxílio, quando me dei conta da gravidade do que estava acontecendo e ainda
tinha forças para me erguer da cama. Sugestão de minha mãe, que mora longe, em
outra cidade, outro estado, a quem liguei em primeira instância. Os sintomas e
a manifestação da labirintite são deveras desagradáveis, e não há que
descrevê-los aqui, nem é este o propósito. Mas há um sintoma que não sei se é
comum a quem passa pelas crises: a sensação imensa de fragilidade. Porque é
incerto o desfecho, se o socorro — o outro, digo — não aparecer. Apareceu, como
costuma acontecer comigo. Depois tudo se ajeitou, quem de direito foi avisado
etc. etc. etc.