A miopia e o conservadorismo do grupo que tomou de
assalto o poder no Brasil encontram “a sua mais completa tradução” na extinção do Ministério da Cultura. Alguém poderá dizer que a ausência de
representatividade social no “novo” ministério é um sintoma pior, ou mais
contundente. O desprezo à cultura, no entanto, conceito dos mais complexos da
sociedade, de qualquer sociedade, traz em seu bojo os demais vícios da referida composição ministerial ― o macho adulto branco sempre no comando, para falar
junto com outra canção de Caetano.
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