domingo, 21 de novembro de 2010

Dogville (Lars von Trier, 2007)

De Dogville já se disse tudo e mais alguma coisa: "Ao abdicar dos cenários e dos adereços, o diretor procurou valorizar o âmago de cada personagem para que o espectador, despojado do 'supérfluo' e do 'superficial', pudesse olhar apenas para o que verdadeiramente interessa em seu filme: a desumanidade que 'emana' da humanidade." (O dogmatismo de Dogville). Talvez a principal questão que o filme coloca seja que é quase impossível responder à violência sem lançar mão dela. O mundo cão é a súmula de um filme cuja última imagem é um cão, ser cuja não humanidade é a sua redenção.

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