sexta-feira, 24 de junho de 2011

Luiz Alberto Oliveira: o nome da rosa

Passei a ter outros olhos para a questão da vastidão cósmica, e portanto do nosso nada, ou pouco mais que nada, como quer uma amiga, depois de assistir a uma conferência do físico Luiz Alberto Oliveira, de longe a conferência mais interessante a que já assisti. O que ele disse de especial? Tudo que alguém precisa saber para saber que é ninguém, ou melhor, que ninguém é melhor (ou pior) que ninguém. Encerrou com um texto de Jorge Luis Borges. Numa entrevista, à pergunta sobre como dialogam as ciências humanas, a biologia e a física na atualidade, respondeu que como viajantes noturnos no deserto, que passam bem ao lado um do outro sem se encontrar, o que só pode dar Borges, como quis Umberto Eco para O nome da rosa (assim as dívidas se pagam). Borges  e seus desertos labirínticos, ou labirintos desérticos. Aqui a súmula da conferência.

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