sábado, 11 de junho de 2011

proteção

Quase acordando, o último lampejo da noite vem-me na figura de minha mãe. Estou sonhando coisas traiçoeiras, imagens da novela das oito a que não assisto, exceto pelas chamadas das revistas das bancas de jornal, todos traindo todos. Minha mãe entra no quarto do meu sonho e diz que vai fechar a janela, porque está chovendo. Minha mãe estava no quarto momentos antes de eu acordar, na verdade ela veio me acordar. Olho o relógio e são dez horas da manhã. Mas também pode ser assim: numa noite intensa de sonhos que me escaparam quase complemente, estou sonhando com imagens da novela das oito, Marina (Mariana?), Pedro, Léo, ninguém é de ninguém, todos se enganam. Percebo que minha mãe entra no quarto e diz que vai fechar a janela, porque está chovendo. Então acordo, ainda dentro do sonho. Efetivamente acordo e percebo que a janela está fechada e sequer está chovendo, mas minha mãe não está ali. Olho no relógio e já são dez horas da manhã. Finalmente: estou sonhando com personagens da novela das oito, a pior que pode existir, tal seu grau de vilania. As personagens me despertam repúdio, aversão. Então vou aos poucos despertando do sonho com minha mãe entrando no quarto e falando que vai fechar a janela, porque está chovendo. Então acordo, mas ainda estou no sonho e quero continuar dormindo. Mas a entrada da minha mãe no quarto foi ruidosa o suficiente para me acordar de vez. Olho no relógio e me dou conta de muitas coisas. Em tempo: minha mãe não mora comigo, mas se encontra no Rio de Janeiro tratando da saúde, na casa de minha irmã. Hoje à noite virá aqui. Ou voltará.

Nenhum comentário:

Postar um comentário