A conjunção de diferentes signos nos últimos dias levou-me a
sonhar esta noite que Caetano Veloso havia morrido ― logo eu, que não quero que
ele morra, pelo menos tão cedo. Nos arredores deste 31 de março (que não foi um
primeiro de abril), como em outros, aumentam as referências ao golpe de 64 ―
por exemplo, o documentário recém-lançado “O dia que durou 21 anos”. Vi uma entrevista de Caetano ontem, num documentário intitulado “Canções do Exílio”, vi num outro canal o Emílio Santiago cantando, e por fim
num terceiro canal passava o show “Prenda Minha”, em que Caetano interpreta com
muita energia a canção “A Luz de Tieta” (que acabei postando). Então por
que sonhar com a morte dele, num contexto de tanta vitalidade? Só pode ser para
afirmar, por outros caminhos, a força da vida.
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