terça-feira, 8 de outubro de 2013

eu, eu, eu...

Talvez, no enunciado “estou sofrendo...”, a questão não seja alterar o verbo, mas a pessoa do discurso, pois o “eu” parece imperar absoluto no reino do sofrimento. Não se trata de mudar de domínio: enquanto houver “eu” haverá sofrimento. “O eu faz parte das coisas que é preciso dissolver”. (Deleuze, A ilha deserta, p.249).

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