Talvez, no enunciado “estou sofrendo...”, a questão
não seja alterar o verbo, mas a pessoa do discurso, pois o “eu” parece imperar
absoluto no reino do sofrimento. Não se trata de mudar de domínio: enquanto
houver “eu” haverá sofrimento. “O eu faz parte das coisas que é preciso
dissolver”. (Deleuze, A ilha deserta,
p.249).
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