O forte calor que está fazendo há dias faz pensar
na atualidade de um livro de 1981, de Inácio de Loyola Brandão, “Não verás país nenhum”, cujo título altera substancialmente o sentido do conhecido verso de
Olavo Bilac, “Não verás país nenhum como este.” O tom laudatório cede à imagem
apocalíptica de uma terra devastada: não verás país nenhum. E, de fato, alguém
está vendo alguma coisa, algum país (nação) a que se sente efetivamente
pertencendo? Não, a não ser que consiga chamar de nação uma geografia hostil.
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