Uma das fábulas de Millôr Fernandes termina pela
seguinte fórmula: o importante não é a morte, é o que ela nos tira. Quando me
pergunto o que a morte de David Bowie me tirou, descubro que a fórmula de
Millôr talvez merecesse revisão. A morte importa na medida em que nos tira algo,
essa é a sua dimensão. Ela importa, incomoda, pelo que tira, subtrai.
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