quinta-feira, 1 de julho de 2010

explosão Rio

"Deve ter sido alguma coisa causada por algum equipamento nosso ou pode ter sido alguma outra coisa também", afirma o superintendente de comunicação da Light, Oscar Guerra. (Fonte: Jornal da Globo). Na tentativa de explicar a explosão de um bueiro, ocorrida ontem, numa avenida movimentada de Copacabana ferindo gravemente um casal de turistas americanos (acidente é termo que não cabe aqui), o assessor da Light se esbalda em imprecisões: alguma coisa deve ter acontecido, mas pode ter sido alguma outra coisa também... Traduzindo: pode ter sido qualquer coisa, o que previamente é uma forma de tentar dirimir responsabilidades e jogar a COISA na conta do acidente. Anda mal a imagem do Rio e suas autoridades. O metrô tornou-se um meio de transporte falho, ineficiente, desconfortável e caótico. Não obstante, dentro dos carros há propagandas falando em número de usuários diários, que representariam uma preferência. Usar o metrô atualmente não é sinônimo de preferência, mas de falta de opção. Parece que calçadas e faixas de pedestres  também não constituem mais opções viáveis ou seguras. O absurdo da situação salta aos olhos, mas parece não haver coragem ou força suficiente para exigir uma nova postura das autoridades. Alguma coisa muito estranha está acontecendo (ou deixando de acontecer) nesta cidade.

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