"Vou contar
tudo o que aconteceu no impeachment, com todos os personagens que participaram
de diálogos comigo. Esses serão tornados públicos em toda a sua integralidade.
Todos, todos, todos. Todo mundo que conversou comigo", prometeu o agora ex-deputado.
Questionado se havia gravado as conversas, ele respondeu com um sorriso
irônico: "Tenho boa memória".
Desde os tempos da
Telerj, no governo Collor, Cunha cultiva a reputação de fabricar dossiês contra
adversários. A diferença é que ele não pode mais usá-los para acumular poder ou
ampliar os negócios. Agora as informações do subterrâneo da política se tornaram
a sua última arma para tentar escapar da cadeia.
http://folha.com/no1813104