2018 foi o ano em que perdi o que ainda havia de inocência
em mim. Acabou. Grata a tod@s @s envolvid@s. Foi também o ano em que completei
meio século de vida. Talvez sejam mesmo coisas excludentes.
Gosto de imaginar que ilhas significam-se ― fazem-se dizer por signos ― mediante barcos que se aventuram nas águas que as separam, mas também as unem: as águas podem ser oceânicas ou simples veredas, salgadas ou doces, profundas, turbulentas e mais difíceis de navegar, ou arroios cristalinos que escorrem transparentes entre pedras e vegetação de grande frescor. Os barcos, as palavras. E tudo o mais que diz respeito à palavra afeto, no sentido de afetar, atravessar. Escrever e ler são pontas de ilhas que se fazem significar ― os trajetos dependem dos barcos, das ilhas, das águas que as separam. Este blog não pretende nada, exceto lançar barcos que eventualmente alcancem outras ilhas. Barquinhos de papel.
sábado, 1 de setembro de 2018
fado tropical
Setembro começou, mas não tem Beto Guedes. Parecemos
estar, desde 2016, num eterno novembro. Salvo engano, justo em novembro haverá
possibilidade de reverter, ou afundar de vez.
Assinar:
Postagens (Atom)