“Nossos valores, nossas noções testemunham, por assim
dizer, sobre nós, não sobre a natureza das coisas; expressam as maneiras como
somos afetados pelas coisas e como reagimos a elas, mas não podem explicar o
real ou servir à compreensão da natureza, a não ser por obra da superstição ou
do preconceito ou até de um racionalismo desembestado que desejasse meter a
natureza no cubículo da razão humana.”
Homero Santiago. Spinoza: superstição e ordem moral
do mundo. In: MARTINS, André (Org.). O
mais potente dos afetos: Spinoza e Nietzsche. São Paulo: Martins Fontes,
2009, p.211.
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