A poesia
também pode ser isso:
a dor com
que não durmo lavrado completamente
íngremes
laborações dos aerólitos — e então um pingo de ouro nos
recessos
do cérebro. Que
fosse a aparição contínua. Pode ser o inventário do
sono pode
no casulo
desdobrado quando a seda.
(...)
Herberto Helder. Ou o poema contínuo. São Paulo: A
Girafa, 2006, p.457.
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