Gosto de imaginar que ilhas significam-se ― fazem-se dizer por signos ― mediante barcos que se aventuram nas águas que as separam, mas também as unem: as águas podem ser oceânicas ou simples veredas, salgadas ou doces, profundas, turbulentas e mais difíceis de navegar, ou arroios cristalinos que escorrem transparentes entre pedras e vegetação de grande frescor. Os barcos, as palavras. E tudo o mais que diz respeito à palavra afeto, no sentido de afetar, atravessar. Escrever e ler são pontas de ilhas que se fazem significar ― os trajetos dependem dos barcos, das ilhas, das águas que as separam. Este blog não pretende nada, exceto lançar barcos que eventualmente alcancem outras ilhas. Barquinhos de papel.


quinta-feira, 20 de junho de 2013

"conversa afiada"

A Rede Globo — e Cia. Ilimitada — vai fazer de tudo para capitalizar os protestos em benefício próprio, mirando-os, pela manipulação, contra o PT e a presidente Dilma, e escamoteando o fato de que também é alvo dos protestos. Isso sem falar na figura ridícula que atende pelo nome de Arnaldo Jabor.

Nenhum comentário:

Postar um comentário