"A harmonia
secreta da desarmonia: quero não o que está feito mas o que tortuosamente ainda
se faz. Minhas desequilibradas palavras são o luxo de meu silêncio. Escrevo por
acrobáticas e aéreas piruetas — escrevo por profundamente querer falar. Embora escrever
só esteja me dando a grande medida do silêncio.”
Clarice Lispector. Água viva. Rio de Janeiro: Rocco, 1998, p.12-13.
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