“Aceito esta minha cabeça à chuva tremeluzente da primavera,
aceito que eu existo, aceito que os outros existam porque é direito deles e
porque sem eles eu morreria, aceito a possibilidade do grande Outro existir
apesar de eu ter rezado pelo mínimo e não me ter sido dado.”
Clarice Lispector. A
descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Rocco, 1999, p.141. Da crônica “Eu sei
o que é primavera”.
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