“Vento
que vem de toda parte. Dando no meu corpo, aquele ar me falou em gritos de
liberdade. Mas liberdade ― aposto ― ainda é só alegria de um pobre
caminhozinho, no dentro do ferro de grandes prisões. Tem uma verdade que se
carece de aprender, do encoberto, e que ninguém não ensina: o beco para a
liberdade se fazer. Sou um homem ignorante. Mas, me diga o senhor: a vida não é
cousa terrível?”
ROSA, João Guimarães. Grande
sertão: veredas. 19. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2001, p.323. PS. Como não pensar em Manuel Bandeira?
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