“Sou um burguês
egoísta. Reconheço. E é por isso que nada chega a me indignar de verdade. Seja bom
ou mau. Também não experimento um desejo ardente de deslumbrar meus
semelhantes. Se eu disse em alguma ocasião que sofria quando não conseguia
escrever, é mentira. Afastei-me da verdade para enfeitar minha personalidade
com um atributo capaz de torná-la interessante.”
Roberto Arlt. As feras. Trad. Sérgio Molina. São
Paulo: Iluminuras, 1996, p.63.
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