CANÇÃO DE VIDRO
E nada vibrou...
Não se ouviu
nada...
Nada...
Mas o cristal nunca
mais deu o mesmo som.
Cala, amigo...
Cuidado, amiga...
Uma palavra só
Pode tudo perder
para sempre...
E é tão puro o
silêncio agora!
Mário Quintana. Canções seguido de Sapato florido e A rua dos cataventos.
Rio de Janeiro: Objetiva, 2012, p.20.
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