Emergência
Quem faz um poema abre uma janela.
Respira, tu que estás numa cela
abafada,
esse ar que entra por ela.
Por isso é que os poemas têm ritmo
– para que possas profundamente respirar.
Quem faz um poema salva um afogado.
MORICONI, Ítalo (Org.) Os cem melhores poemas brasileiros do século. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001, p. 117.
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