Belo Horizontem (apanhado do Rubem Braga,
conforme a memória distante do livro que ficou no Rio).
Hoje.
Amanhã.
Não sei por que não chamam a esta de
cidade maravilhosa.
Talvez seja a cidade,
talvez seja apenas meu olhar,
talvez seja a companhia certa dos amigos,
que me traz um sentimento raro de pertencimento,
aquele de que fala a Clarice Lispector,
que encontro aqui, e me é um completo mistério.
Talvez seja a ação do tempo e da distância
criando esse complexo de sensações,
por efeito da saudade,
palavra ímpar da língua portuguesa.
Talvez tudo isso e um "a mais".
Mas, disse o saudoso poeta (Carlos "José" Drummond de Andrade),
Minas não há mais.
Eu amo Minas Gerais.
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