“A literatura desvencilha o eu da sobrecarga e do trauma hiperssensorial, produzindo, mediante a novidade da ficção, um laboratório de mundos de sensações possíveis, sem o engate ―o hook ― do ego submetido à compulsão regressiva e narcisista do uso ou consumo de drogas ou objetos.”
RAMOS, Júlio. Ficções do sujeito moderno: um diálogo improvável entre Walter Benjamin e Fernando Pessoa. Trad. Rômulo Monte Alto. In: SOUZA, Eneida Maria; MARQUES, Reinaldo (Orgs.). Modernidades alternativas na América Latina. Belo Horizonte: UFMG, 2009, p.32-55. [Agradeço ao Luiz o envio desse texto tão instigante, de que só guardava a pálida lembrança da brilhante exposição de Julio Ramos].
“Alterando um conceito de Otto Ranke sobre o mito, podemos dizer que a literatura é o sonho acordado das civilizações.”
CANDIDO, Antonio. O direito à literatura. __. Vários escritos. 4. ed. São Paulo: Duas Cidades; Rio de Janeiro: Ouro sobre Azul, 2004, p.175.
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