Esperança
Não tenho poder
De dar olhos a pedras cegas.
Fácil, porém, a uma pobre
Desprezada, velha poltrona,
A quem falta um pé,
Dou alegria,
Sentando-me nela suavemente.
Sejam doces, ó Fortes!
E, reunindo poder à coragem,
Logo, quais santas, as pessoas serão
Desextasiadas de pobreza podre
E na sua existência
Os deuses morreram,
Encontram o céu.
Poesia expressionista alemã: uma antologia. Org. e trad. Claudia Cavalcanti. São Paulo: Estação Liberdade, 2000, p.62-63. Edição bilingue ilustrada.
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