O olhar é um pensamento.
Tudo assalta tudo, e eu sou a imagem de tudo.
O dia roda o dorso e mostra as queimaduras,
a luz cambaleia,
a beleza é ameaçadora.
― Não posso escrever mais alto.
Transmitem-se, interiores, as formas.
Herberto Helder. Ou o poema contínuo. São Paulo: A Girafa, 2006, p.520.
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