Ontem, ao comprar pela internet um livro há muito acalentado, deparei-me com um nome conhecido na tradução: Denise Bottmann. Sempre sondo, antes de adquirir uma obra em língua estrangeira, o nome do tradutor. O livro é este:
Acompanho, como posso, o trabalho que Denise Bottmann desenvolve em seu blog não gosto de plágio, trabalho que vem lhe acarretando inclusive processos judiciais, movidos por editoras que se sentem lesadas pelas colocações de Denise. No entanto, a outra face da moeda é o apoio que ela vem recebendo de outros tradutores e de setores ligados à universidade, compilados no blog apoiodenise. Sobretudo, vale destacar que a discussão sobre a qualidade das traduções foi corajosamente levantada, fora dos circuitos acadêmicos, e isso é um dado importante, ao propiciar um contato mais direto com o leitor, levando-o a questionar a qualidade das traduções que lê. No campo teórico, os estudos sobre tradução no Brasil envolvem discussões avançadas, e contamos com excelentes tradutores. Na prática, editoras muito focadas no mercado acabam comprometendo esse trabalho. Esse post visa tão somente situar uma questão que acompanho tangencialmente, mas que me diz respeito na hora de escolher uma boa tradução de obra em língua estrangeira que desejo ler.
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