Gosto de imaginar que ilhas significam-se ― fazem-se dizer por signos ― mediante barcos que se aventuram nas águas que as separam, mas também as unem: as águas podem ser oceânicas ou simples veredas, salgadas ou doces, profundas, turbulentas e mais difíceis de navegar, ou arroios cristalinos que escorrem transparentes entre pedras e vegetação de grande frescor. Os barcos, as palavras. E tudo o mais que diz respeito à palavra afeto, no sentido de afetar, atravessar. Escrever e ler são pontas de ilhas que se fazem significar ― os trajetos dependem dos barcos, das ilhas, das águas que as separam. Este blog não pretende nada, exceto lançar barcos que eventualmente alcancem outras ilhas. Barquinhos de papel.


quarta-feira, 16 de março de 2011

a fulana entregue

A amiga que está gentilmente, junto à ufmg, cuidando da entrega dos exemplares da tese para mim, mais a papelada toda, e informações e detalhes que no momento são um pouco como a gota d'água, manda-me, para satisfazer uma curiosidade minha e me dar um parâmetro para os exemplares que farei aqui no Rio, manda-me fotos da minha tese. Fico emocionada. Na troca de e-mails, acabamos referindo a tese como a fulana. Pois então a fulana parece que ficou bem na foto.

Nenhum comentário:

Postar um comentário