MURMÚRIOS
Pousa num ramo um sopro de agonia
dos que morrem (sem saber)
em nosso coração.
Suspira a noite no vento vadio.
Amados mortos: tentais dizer
o quanto amais ainda?
Dora Ferreira da Silva. Poesia reunida. Rio de Janeiro: Topbooks, 1999, p.140.
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