VIVER
Ele teve a sensação de ser. Não poderia explicar, tão profundo, nítido e largo que era. A sensação de ser era uma visão aguda, calma e instantânea de se ser o próprio representante da vida e da morte. Então, ele não quis dormir, para não perder a sensação da vida.
LISPECTOR, Clarice. A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Rocco, 1999, p.365.
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