“Quem sabe direito o que uma pessoa é? Antes sendo: julgamento é sempre
defeituoso, porque o que a gente julga é o passado. Eh, bê. Mas, para o
escriturado da vida, o julgar não se dispensa; carece? Só que uns peixes tem,
que nadam rio-arriba, da barra às cabeceiras. Lei é lei? Lôas! Quem julga, já
morreu. Viver é muito perigoso, mesmo”.
ROSA, João Guimarães. Grande sertão: veredas. 19. ed.
Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2001, p.285.
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