Se o meu Riacho é fluente
Há de secar ―
Se o meu Riacho é Silente
Ele é o Mar ―
Que cresce. Em meu espanto
Tento escapar
Para um (dizem que existe) Canto
Onde “não há Mar” ―
*
Because my Brook is fluent
I know ‘tis dry ―
Because my Brook is silent
It is the Sea ―
And startled at its rising
I try to flee
To where the Strong assure me
Is “no more Sea” ―
DICKINSON, Emily. Não sou ninguém: poemas. Trad. Augusto de Campos. Campinas, SP: Editora da Unicamp, 2008, p. 90-91.
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