Gosto de imaginar que ilhas significam-se ― fazem-se dizer por signos ― mediante barcos que se aventuram nas águas que as separam, mas também as unem: as águas podem ser oceânicas ou simples veredas, salgadas ou doces, profundas, turbulentas e mais difíceis de navegar, ou arroios cristalinos que escorrem transparentes entre pedras e vegetação de grande frescor. Os barcos, as palavras. E tudo o mais que diz respeito à palavra afeto, no sentido de afetar, atravessar. Escrever e ler são pontas de ilhas que se fazem significar ― os trajetos dependem dos barcos, das ilhas, das águas que as separam. Este blog não pretende nada, exceto lançar barcos que eventualmente alcancem outras ilhas. Barquinhos de papel.


quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

o homem sem qualidades


O calhamaço chegou. Agora é arregaçar as mangas e encarar. Quando dei por mim, este livro constava como não disponível nas livrarias confiáveis que frequento, e na estante virtual os livreiros exorbitaram. Resolvi checar na Galileu, e não só encontrei o livro como o preço estava bem mais em conta. 

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