“A ideia de uma segunda origem dá todo seu sentido à ilha
deserta, sobrevivência da ilha santa num mundo que tarda para recomeçar. No
ideal do recomeço há algo que precede o próprio começo, que o retoma para
aprofundá-lo e recuá-lo no tempo. A ilha deserta é a matéria desse imemorial ou
desse mais profundo.”
DELEUZE, Gilles. A ilha deserta e outros textos.
Org. Luiz B. L. Orlandi. São Paulo: Iluminaras, 2006, p.22.