49
Reformando Descartes:
A coisa mais bem repartida do mundo é a burrice.
50
A angústia, a morbidez e a sexualidade são poderosos fermentos da poesia; não são seu fim.
120
A poesia é a teoria dos homens e a prática dos deuses.
152
O homem pode ser enganado também pela sua consciência.
286
Viver a poesia é muito mais necessário e importante do que escrevê-la.
463
A leitura deve-nos ler, tanto quanto ser lida.
567
Sempre, em todos os tempos, a poesia corrigiu a crítica.
645
A inteligência torna-se fecunda quando começa a reconhecer seus limites.
MENDES, Murilo. O discípulo de Emaús. Poesia completa e prosa. Rio de Janeiro: Aguilar, 1994.
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