Gosto de imaginar que ilhas significam-se ― fazem-se dizer por signos ― mediante barcos que se aventuram nas águas que as separam, mas também as unem: as águas podem ser oceânicas ou simples veredas, salgadas ou doces, profundas, turbulentas e mais difíceis de navegar, ou arroios cristalinos que escorrem transparentes entre pedras e vegetação de grande frescor. Os barcos, as palavras. E tudo o mais que diz respeito à palavra afeto, no sentido de afetar, atravessar. Escrever e ler são pontas de ilhas que se fazem significar ― os trajetos dependem dos barcos, das ilhas, das águas que as separam. Este blog não pretende nada, exceto lançar barcos que eventualmente alcancem outras ilhas. Barquinhos de papel.


segunda-feira, 6 de junho de 2011

uma música...

Uma música... apenas isso... mas hoje estou precisando... o dia foi difícil, decisões com jeito de indecisão. Então, entre as pessoas que têm a gentileza de seguir este espaço, deparei-me, no perfil de uma delas, com uma música que certamente não ouvia há bastante tempo, mas que a memória reconheceu de bate-pronto, como algo que era bom de escutar... apenas isso... uma canção. O blog é da Izabel Lisboa.

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