TEMAS ETERNOS
Há sempre um amor procurando seu nome
Na solidão do livro dos tempos.
Há sempre uma veste nupcial
Pendendo da guilhotina da noite.
Há sempre restos de Minotauro
A escurecer os campos tranquilos.
Há sempre um olhar espiando o horizonte,
Um olhar que não foi visto.
MENDES, Murilo. Poesia completa e prosa. Rio de Janeiro: Aguilar, 1994, p.345.
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