“A outra ‘tradução’ era do ‘Adeus de Teresa’ [trata-se da recriação de um poema de Castro Alves]. Num comentário, de humour muito sofisticado, dava o meu poema ‘Teresa’ como ‘tradução tão afastada do original, que a espíritos menos avisados pareceria criação’. Na semana seguinte voltei ‘traduzindo’ estes versos do autor da Moreninha:
Mulher, irmã, escuta-me: não ames.
Bem, dessa vez eu queria mesmo brincar falando cafajeste, e a coisa foi apresentada como ‘tradução pra caçanje’:
Teresa, se algum sujeito bancar o sentimental em cima de você
Piadas... diz Bandeira, piadas.
BANDEIRA, Manuel. Itinerário de Pasárgada. [1954] Poesia completa e prosa. 5. ed. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2009, p.596-597.
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