Felix Valloton, The Rising Tide, 1913 (AQUI)
... Então houve muitas coisas, há muitas estórias entrelaçadas, e uma necessidade de calmaria. Por isso o ritmo por aqui será sensivelmente diminuído ― já está, aliás, em compasso de conta-gotas. Na segunda, dia 29/08, este blog faz dois anos. De certa forma, cumpriu seu papel, aquilo a que se propunha. Se vou continuar é algo que depende muito mais de outros desdobramentos, envolvendo questões inadiáveis, do que de minha própria vontade. Esta anda um tanto afastada daqui, embora o impulso inicial ainda permaneça vivo. Viva também está a vida, e mostrando-se incrivelmente poderosa, exigente, tirânica até. Não subestimo a experiência de enunciação e interlocução que a maré levou e trouxe, bem como a sui generis experiência com a poesia que, a partir de certo ponto, passei a ter. Mas nesse interregno eu mudei muito, muitas vezes, mais do que poderia supor, prever ou imaginar, e sinto essas mudanças, no momento, me ultrapassando, junto com outras questões prementes. Conheci pessoas muito bacanas aqui, e algumas se tornaram amigas. Vou preservá-las. Vou preservar o que puder chamar de alegria, e acho que estou quase entendendo essas palavras.
Em tempo: dada essa nova pequena revolução no meu microcosmo, meu outro blog deixou de ter sentido, já que nem aqui sei mais se vou continuar. Portanto suas poucas postagens foram incorporadas a este espaço, sinalizadas com um marcador único.
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