Num dos blogs que frequento, a ilha do Zé, encontro hoje um trecho que vem ao encontro de coisas vagas e confusas, pois talvez ser pequeno é uma forma de suavizar a travessia. Entre parênteses: preciso voltar a Guimarães Rosa, cujos escritos tantas vezes me apaziguaram com o itinerário. Trata-se de uma citação de Agustina Bessa-Luis:
"Ninguém nasce para ser grande. Deixai que me lembre daquele poema anónimo, do sec. XIII, e que começa: ‘Toutes choses sont trop petites. Je suis sans limites’. Pequenos no querer e no não querer, pequenos no amar e no odiar, pequenos nas obras, nos pensamentos, no futurar, no conhecer ― e, no entanto, sem limites como portadores de bandeiras, como seres mortais e promessa do outro homem ainda mortal."
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