Ainda o sujeito
Não prescindo dos eus
que recolhem mes, meus
e todas as caixas
em que se guardam
os egoísmos.
Sim.
Não que eu queira
sujeitos ardentes de si
ou sujeitos a si
em todos os quadrantes.
Não.
Há no senhor de si
fendas para alumbramentos
que, lançando-o de si afora,
cospem-no ao devir
seco por trajetos de contramão.
[A parte que nos toca: literatura brasileira feita no Espírito Santo. Org. Miguel Marvilla e Reinaldo Santos Neves. Vitória: Florecultura, 2000, p.197.]
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