Gosto de imaginar que ilhas significam-se ― fazem-se dizer por signos ― mediante barcos que se aventuram nas águas que as separam, mas também as unem: as águas podem ser oceânicas ou simples veredas, salgadas ou doces, profundas, turbulentas e mais difíceis de navegar, ou arroios cristalinos que escorrem transparentes entre pedras e vegetação de grande frescor. Os barcos, as palavras. E tudo o mais que diz respeito à palavra afeto, no sentido de afetar, atravessar. Escrever e ler são pontas de ilhas que se fazem significar ― os trajetos dependem dos barcos, das ilhas, das águas que as separam. Este blog não pretende nada, exceto lançar barcos que eventualmente alcancem outras ilhas. Barquinhos de papel.


sábado, 16 de julho de 2011

blog alternativo

Estou em dúvida sobre o destino do meu (loucos a menos): está ficando parecido demais com  o lado de cá, como se lá pudesse ser um outro lá, um lá, uma margem, que não coubesse nas margens daqui... Sei vagamente porque o criei, mas isso anda me escapando. Talvez (é provável) que importe os posts para cá: o blogger oferece este recurso, testei e funciona. Administrar dois blogs também tem me deixado confusa. O motivo do mar já é bastante amplo por si, creio que um blog alternativo teria que se fundar em algo mais que o que tenho feito por lá. Há pouca coisa que não cabe no mar. 

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