Gosto de imaginar que ilhas significam-se ― fazem-se dizer por signos ― mediante barcos que se aventuram nas águas que as separam, mas também as unem: as águas podem ser oceânicas ou simples veredas, salgadas ou doces, profundas, turbulentas e mais difíceis de navegar, ou arroios cristalinos que escorrem transparentes entre pedras e vegetação de grande frescor. Os barcos, as palavras. E tudo o mais que diz respeito à palavra afeto, no sentido de afetar, atravessar. Escrever e ler são pontas de ilhas que se fazem significar ― os trajetos dependem dos barcos, das ilhas, das águas que as separam. Este blog não pretende nada, exceto lançar barcos que eventualmente alcancem outras ilhas. Barquinhos de papel.


sexta-feira, 15 de julho de 2011

das muitas formas de se dirigir a uma empresa

"A incorreção nas informações cadastrais do cliente só mostra o quanto a empresa é desorganizada e incoerente. Naturalmente que assim mais erros são cometidos, e é o consumidor quem paga por isso. Uma empresa deveria apenas oferecer, em troca do valor pago, serviços de qualidade ao cliente, e não problemas. Os problemas que a empresa me deu em apenas dois meses recobrem a chateação mínima aceitável para umas três encarnações, de forma que, nos próximos 500 anos, não tenho a menor intenção de contratar novamente os serviços da empresa. Felizmente há concorrentes no mercado."

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