"Só os loucos sobreviverão". Pesquei essa frase na pequena fração a que tive acesso do projeto Verão Arte Contemporânea, em sua 5ª edição, acontecendo em Belo Horizonte-MG, com um projeto gráfico-visual atraente e inspirado (aqui). Uma das atrações é a exposição interativa Graffiti sem Limite (aqui), na galeria Mari'stela Tristão do Palácio das Artes, funcionando como um espaço aberto para intervenções de qualquer pessoa, reproduzindo a dinâmica das ruas.
Gosto de imaginar que ilhas significam-se ― fazem-se dizer por signos ― mediante barcos que se aventuram nas águas que as separam, mas também as unem: as águas podem ser oceânicas ou simples veredas, salgadas ou doces, profundas, turbulentas e mais difíceis de navegar, ou arroios cristalinos que escorrem transparentes entre pedras e vegetação de grande frescor. Os barcos, as palavras. E tudo o mais que diz respeito à palavra afeto, no sentido de afetar, atravessar. Escrever e ler são pontas de ilhas que se fazem significar ― os trajetos dependem dos barcos, das ilhas, das águas que as separam. Este blog não pretende nada, exceto lançar barcos que eventualmente alcancem outras ilhas. Barquinhos de papel.
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