Gosto de imaginar que ilhas significam-se ― fazem-se dizer por signos ― mediante barcos que se aventuram nas águas que as separam, mas também as unem: as águas podem ser oceânicas ou simples veredas, salgadas ou doces, profundas, turbulentas e mais difíceis de navegar, ou arroios cristalinos que escorrem transparentes entre pedras e vegetação de grande frescor. Os barcos, as palavras. E tudo o mais que diz respeito à palavra afeto, no sentido de afetar, atravessar. Escrever e ler são pontas de ilhas que se fazem significar ― os trajetos dependem dos barcos, das ilhas, das águas que as separam. Este blog não pretende nada, exceto lançar barcos que eventualmente alcancem outras ilhas. Barquinhos de papel.


terça-feira, 25 de janeiro de 2011

My French Film Festival (14 a 29 de janeiro de 2011)

Tenho mania daqueles postais publicitários distribuídos nos cinemas, cafés, livrarias etc. Outros admitem manias mais bizarras. Esta é bem inofensiva, e ontem deparei-me com isso:


Conferi o site (http://www.myfrenchfilmfestival.com/pt/), e a proposta parece bem interessante. Talvez, como acontece como qualquer mostra ou festival, aquele 1% que vale a pena demanda paciência com os 99% que serão fatalmente esquecidos.

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