Gosto de imaginar que ilhas significam-se ― fazem-se dizer por signos ― mediante barcos que se aventuram nas águas que as separam, mas também as unem: as águas podem ser oceânicas ou simples veredas, salgadas ou doces, profundas, turbulentas e mais difíceis de navegar, ou arroios cristalinos que escorrem transparentes entre pedras e vegetação de grande frescor. Os barcos, as palavras. E tudo o mais que diz respeito à palavra afeto, no sentido de afetar, atravessar. Escrever e ler são pontas de ilhas que se fazem significar ― os trajetos dependem dos barcos, das ilhas, das águas que as separam. Este blog não pretende nada, exceto lançar barcos que eventualmente alcancem outras ilhas. Barquinhos de papel.


domingo, 23 de janeiro de 2011

perguntas

How many roads must a man walk down
Before you call him a man?

How many years can some people exist
Before they’re allowed to be free?

How many times can a man turn his head
Pretending he just doesn’t see?

How many times must a man look up
Before he can see the sky?

How many deaths will it take till he knows
That too many people have died?

The answer, my friend, is blowin’ in the wind
The answer is blowin’ in the wind.

Copyright © 1962 by Warner Bros. Fonte: site oficial de Bob Dylan.

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