Diante
História tão obscura
a deste país
Pensou,
o olhar paralítico
diante do espelho
de si para si
de dentro para dentro
Tal fora uma cobra
sucuri enorme
no charco mais fundo
da densa floresta
nestes brasis
de sombra e de sol
violentos
E o tempo dele
de fora e de dentro
fora o movimento de um
corpo
nas águas mortas
de um morto
ALVIM,
Francisco. O metro nenhum. São Paulo:
Companhia das Letras, 2011, p.63.
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